Santos já teve Michael Jackson equatoriano na equipe
Em fevereiro de 2008, o Santos fechava com um “pacotão” de reforços estrangeiros. O Peixe vinha de uma boa temporada em 2007, sendo o vice-campeão do Brasileiro e campeão do Paulistão. Com o objetivo de melhorar ainda mais no ano seguinte, o alvinegro contrato o colombiano Mauricio Molina, o chileno Sebastián Pinto, o argentino Mariano Trípodi e o equatoriano Michael Jackson Quiñonez.
Dos quatro, o colombiano Molina foi quem mais deixou saudade na torcida santista. Foi uma passagem curta, mas de muita raça e técnica deixada em campo. No entanto, quem de fato ficou mais marcado nas bancadas de Vila Belmiro é Michael Jackson Quiñonez. Ele não chegou nem perto de mostrar a habilidade de Molina, pelo contrário, era muito criticado por sua falta de qualidade. Mas Quiñonez será eternamente lembrado por ter marcado um dos gols mais importantes da história do clube.
A passagem do equatoriano também foi rápida. O meia realizou apenas 15 jogos, anotando dois gols. Um deles foi marcado na goleada santista por 7 a 0 sobre o San José, da Bolívia, pela Copa Libertadores. E o outro foi em uma partida contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro.
O Santos tinha passado boa parte daquele campeonato na zona de rebaixamento. Antes da partida contra o Colorado, o Peixe deu uma “escapada” do Z4. Por isso, o confronto contra o time gaúcho na Vila Belmiro seria crucial para acabar de vez com as chances de cair para a segundona.
Quiñonez entrou no segundo tempo, com o placar em 0 a 0. Foi muito vaiado pela torcida santista a cada toque que dava na bola. A qualidade do meia era pouco, e isso ficou claro até mesmo no gol salvador do Peixe. O meia equatoriano arriscou um chute bizarro de fora da área, que passaria muito longe do gol. No entanto, a bola desviou no defensor do Inter e foi em direção ao gol, enganando o goleiro e morrendo no fundo da rede.
De vilão para herói. Quiñonez foi péssimo em sua passagem pelo Peixe, mas pouco importa para a torcida. O equatoriano é um dos principais responsáveis por manter o Alvinegro Praiano como um dos únicos clubes a nunca ter sido rebaixado no futebol brasileiro.