Odair ativa o modo sincerão e elege um “culpado” pelo momento do Santos
Cada temporada nova possui planejamentos diferentes de cada clube. Alguns optam pelo investimento forte para montar uma equipe de qualidade que possa dar retorno com títulos, e outros preferem manter a base, equilibrar em alguns pontos chave e economizar.
Atualmente, as duas ideias são exemplificadas por Grêmio e Palmeiras: os gaúchos resolveram abrir o bolso para colher frutos já nesta temporada, enquanto o rival manteve praticamente o time do último ano. Ambos ainda estão invictos em seus respectivos estaduais.
Entretanto, o Santos ficou no meio do caminho: contratou alguns reforços, mas também manteve boa parte do time. O grande problema é que o time simplesmente não consegue render o esperado, e a equipe comandada pelo técnico Odair Hellmann corre o risco de não se classificar ao mata-mata, pela terceira vez consecutiva para o clube.
Atualmente, é o lanterna do Grupo A com dez pontos. A sua frente estão a Inter de Limeira (mesma pontuação, mas ganha no critério de vitórias), Botafogo-SP e Red Bull Bragantino (ambos com 14).
Verdadeiro culpado pela situação amarga
Depois do empate contra o Santo André, Odair Hellmann foi sincero, se mostrou chateado com o resultado e disse que vai partir para o tudo ou nada nas próximas três rodadas, as últimas antes da fase eliminatória.
“A gente teve posse mas construiu poucas situações de gols, fomos lentos na construção de trás, por isso a ideia de se desfazer da linha de três”, disse Odair.
Em seguida, o treinador santista definiu o verdadeiro “culpado” pela atual situação do Santos: o pouco tempo para realizar treinamentos.
“Jogamos nove jogos em 32 dias, perdendo quatro ou cinco jogadores da espinha dorsal. Queremos construir um time, mas daí começa a perder peças, tem de colocar novos atletas no processo, alguns chegaram agora, cada um com sua individualidade física, em ritmo de jogo diferente, complica. Infelizmente, estamos tentando construir um time dentro de uma competição muito difícil e isso não é ideal. Trabalhamos só para os próximos três dias”, finalizou.