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Grande ídolo do Santos estreou com apenas 14 anos

Carinhosamente apelidado de “Gênio da Pequena Área”, Coutinho foi um dos grandes nomes do Santos na “Era Pelé”. Terceiro maior artilheiro do clube, o atacante iniciou sua carreira como jogador no time de sua cidade natal, o XV de Piracicaba. Com 14 anos foi para a base do Santos, e foi com esta mesma idade que Coutinho estreou no time profissional do Peixe, se tornando o jogador mais jovem a vestir a camisa alvinegra.

Sua estreia aconteceu em uma partida contra o Sírio Libanês Futebol Clube, no que foi uma vitória santista por 7 a 1. Coutinho anotou dois gols na partida. Sua estreia em partidas oficiais, no entanto, aconteceu na decisão do Torneio Rio-São Paulo de 1958, contra o Vasco da Gama, no Pacaembu. O Santos venceu, por 3 a 0, com dois gols seus.

Em toda sua passagem pelo Peixe, Coutinho fez 233 jogos e 205 gols em partidas oficiais e participou do time que dominou o Brasil, com cinco títulos da Taça Brasil e um do Robertão. Foi ainda sete vezes campeão paulista. 

Depois da passagem pelo Santos, ele teve poucos jogos por conta de inúmeras lesões nos últimos anos. Este já era um problema enfrentado no clube Alvinegro. Faleceu em março de 2019, vítima de um infarto agudo em decorrência de diabetes e hipertensão arterial, sistêmica. 

Relembre as conquistas do Santos na “Era Pelé”

Nos anos 60, o Santos de Pelé fez a festa no futebol brasileiro com craques como Pepe, Coutinho, Zito, Dorval e o próprio Rei. Foram 6 títulos do Campeonato Brasileiro, dois da Copa Libertadores, dois Mundiais de Clubes, 10 Campeonatos Paulistas, três Torneios Rio-São Paulo e uma Supercopa Sul-Americana. Foi sem sombra de dúvidas o clube mais dominante do país, e provavelmente do continente.

Não é à toa que o Santos da “Era Pelé” parou uma guerra. O fato ocorreu em 1969, na Nigéria. O país vivia o conflito conhecido como Guerra de Biafra, que durou entre 1967 e 1970 e causou a morte de milhões de pessoas. O Santos fazia excursão pela África e recebeu convite para jogar na Nigéria. Para chegar até o estádio Beni City em segurança, era preciso um cessar-fogo. Por isso, o conflito foi interrompido para que as pessoas pudessem ver o Santos de Pelé.

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