Como o Santos quer pagar a reforma da Vila Belmiro?
Em reunião realizada na última quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Santos aprovou o projeto de parceria com a construtora WTorre para a construção da nova Vila Belmiro. Está previsto a expansão da capacidade da Vila Belmiro para 30 mil torcedores, com assentos cobertos e 500 vagas de estacionamento. Os valores do negócio giram em torno de R$ 300 milhões, com a WTorre atuando como gestora do estádio pelos próximos 30/35 anos.
Por se tratar de um projeto de grande custo, o Peixe já planejou uma engenharia financeira para pagar o novo estádio. A previsão é de que o clube não gaste nada com a obra. No acordo costurado entre Santos e WTorre, está prevista a entrada de R$ 200 milhões com a venda antecipada de camarotes, cadeiras premium e espaços comerciais, além de outros itens da atual Vila Belmiro que serão comercializados.
Os R$ 100 milhões restantes serão provenientes da própria construtora, através de investidores ou de financiamento de bancos. “O Santos aceitou o casamento com a WTorre para ter a arena. Agora começa uma série de coisas que precisam de investimento para serem feitas. A captação do dinheiro é o principal”, afirmou o presidente do clube, Andres Rueda.
A obra ainda depende de outras burocracias para iniciar, tanto dentro do clube quanto em relação à prefeitura de Santos. No entanto, o CEO da WTorre, Cláudio Macedo, falou sobre suas expectativas sobre a duração da obra. “Diria que uma obra dessa não levaria menos do que 24 meses e não mais do que 36 meses, deve ser alguma coisa dentro disso. Está muito cedo para falar”, afirmou.