O Santos foi eliminado do Campeonato Paulista após ser despachado pelo Corinthians na Neo Química Arena por um placar de 2 a 1. Na ocasião, o elenco comandado por Pedro Caixinha sofreu com duas expulsões, motivo que potencializou a derrocada. Indignado com a falta de critério da arbitragem, Gil rasgou o verbo sobre a profissionalização do quadro de profissionais escolhidos para apitar o clássico.
Na saída de campo, o experiente zagueiro não escondeu a frustração de ter perdido para um de seus maiores rivais. Apesar de considerar o resultado justo diante do que foi apresentado por ambas as equipes, Gil detonou a arbitragem. De acordo com o medalhão, os critérios para expulsão são diferentes dependendo do clube que será prejudicado.
“Essa semifinal ou clássico tem que apitar cara de fora. O cara do Mirassol tomou carrinho por trás aqui e não foi expulso. O Zé Ivaldo deu o carrinho aqui, ele foi ver e expulsou. Lá não expulsou e não viu. Tem que ter critério para apitar essa p…. O juiz tem que ter mais culhão. Do jogo não tem o que falar, pois o Corinthians mereceu”, iniciou o zagueiro.
A crítica de Gil faz alusão às quartas de final entre Corinthians e Mirassol. Na ocasião, a árbitra Daiane Muniz deu cartão amarelo a André Carrillo em lance similar ao que aconteceu entre Zé Ivaldo e Yuri Alberto. A diferença é que apenas o jogador do Santos foi mandado para o chuveiro mais cedo. Ainda revoltado, o defensor pediu a exclusão do árbitro Candançan, responsável por apitar o clássico.
“Tem que ser igual para todo mundo. Por isso que nos outros estados apitam para apitar o jogo. Ele faz essa merda e expulsa o Zé Ivaldo. Ou muda a Federação, ele é muito novo para apitar esse clássico. Por que não chamou o VAR contra o Mirassol?”, questionou um dos jogadores mais experientes do atual elenco de Pedro Caixinha.
Entenda a revolta de Gil na eliminação do Santos
O confronto entre Corinthians e Santos se encaminhava para a reta final, quando um lance mudou todo o roteiro do jogo. Aos 34 minutos da segunda etapa, Zé Ivaldo acertou um carrinho em Yuri Alberto, mas dentro de campo o árbitro apenas aplicou o amarelo. Em suma, com a pressão diante da Neo Química Arena lotada, a cabine do VAR recomendou a revisão do lance.
Como resultado da análise da jogada, Caçadan optou por retirar o cartão amarelo e aplicar o vermelho direto para o recém-contratado. Com um homem a menos, o Santos até tentou empatar, mas acabou tendo outro jogador expulso; Gonzalo Escobar. No mais, o alvinegro paulista se despediu da competição sem o apoio de seus torcedores do estádio.
