Willian Bigode se envolve em polêmica e Justiça determina apreensão
O Santos vive um bom momento dentro da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, a vida de Willian Bigode não anda nada fácil e após se envolver em polêmica, a Justiça brasileira determinou nova apreensão.
O atacante do Peixe teve pouco mais de R$ 530 mil bloqueados de suas contas bancárias por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo. A determinação se deu devido a um processo movido pelo meio-campista Gustavo Scarpa, ex-companheiro de Palmeiras, e hoje no Atlético Mineiro.
Além do bloqueio nas contas bancárias, Willian Bigode terá 10% de seu salário pago pelo Santos e 20% dos valores a receber do Fluminense, seu ex-clube, penhorados. A ação foi movida após Gustavo Scarpa acusar a empresa de Willian Bigode, a WLCJ Consultoria e Gestão Empresarial, de envolvimento em um esquema financeiro fraudulento.
Com a notícia da penhora dos bens de Willian Bigode, Gustavo Scarpa não perdeu tempo e logo se manifestou nas suas redes sociais onde compartilhou um trecho do cantor L7nnon no podcast PodPah, com a legenda “old, but gold” (“velho, mas bom”). No vídeo, L7nnon diz: “Irmão, se tu tá me devendo, me dá o papo. ‘Olha, tô sem dinheiro mas estou correndo atrás aqui para te pagar’, não faz de conta que tu não me deve”.
Bigode em maus lençóis
A defesa de Willian Bigode alega que ele é inocente e que o atacante do Santos não teve envolvimento jurídico nas transações de Gustavo Scarpa com a Xland Gestora de Investimentos. Apesar disso, o jogador do Atlético Mineiro cortou todas as relações com o atleta do Peixe.
“Nos mantemos convictos na certeza de que, após a apresentação da defesa (contestação), restará absolutamente comprovada a ausência de qualquer responsabilidade jurídica de Willian Bigode”, afirmou o advogado Bruno Santana.
O jogador do Atlético Mineiro, Gustavo Scarpa, afirma que foi vítima de um golpe avaliado em R$ 6,3 milhões ao investir em criptomoedas por meio da Xland, sugerido por Willian Bigode. O investimento prometia rendimentos mensais entre 3,5% e 5%.