STF bate o martelo sobre a liberdade de Robinho
O ex-atacante Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro, o crime ocorreu quando o atleta atuava no Milan. O jogador foi preso no Brasil em 2024 e os advogados de Robinho entraram com pedidos de liberdade.
O STF abriu votação para decidir se manteria o ex-jogador preso, votaram a favor da prisão os seguintes ministros: Luiz Fux (relator), Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino, Nunes Marques e Cármen Lúcia, já para soltar Robinho, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram a favor.
História contada
A Rede Globo lançou um documentário chamado “O Caso Robinho” que conta as nuances e os bastidores do crime que colocou o ex-jogador atrás das grades. O documentário estará no GloboPlay e contará com uma entrevista exclusiva com a vítima que foi estuprada por Robinho e os seus amigos em uma balada em Milão.
A vítima estava completando 23 anos na noite em que foi violentada, a mulher conta ao documentário que uma chama se apagou nela após o ocorrido.
“Se eu fosse me descrever, me sentia como uma música brasileira. Cheia de ritmo, cheia de alegria, cheia de luz. Digo sempre que eu estava cheia de cores. Coisa que depois se apagou. Obviamente tiraram uma parte importante de mim”, disse a albanesa.
Em entrevista à Globo, o advogado da moça afirmou que os áudios gravados pela polícia italiana foram essenciais para a condenação. Robinho e Rodrigo Falco, outro condenado, mudaram o discurso mais de uma vez e tentaram afirmar que a mulher estava consciente no ato, o que não ocorreu.
“Em certo ponto, a vítima perdeu a consciência. Tudo isso foi contado desde o início e depois foi confirmado pelas escutas telefônicas, quando eles descreveram em detalhes o que faziam com essa pessoa semiconsciente”, disse.