Santos vai ser vendido e virar SAF? Marcelo Teixeira confirmou!
Com o passar dos anos, o futebol deixou de ser apenas um esporte e virou uma ferramenta que gera empregos dentro e fora dos gramados. Com isso, muitos clubes têm se mobilizado para virar SAF e serem geridos como empresas.
A notícia sobre a possibilidade do Santos ser vendido e virar SAF viralizou nos últimos dias e o presidente do clube, Marcelo Teixeira, não fugiu da pergunta e foi direto ao afirmar que há sim a possibilidade num futuro que pode ser próximo ou não.
“No futuro pode virar SAF. O Santos está se preparando, acredito que primeiro nós temos que ter uma gestão. Da gestão, fazer essa estruturação necessária para que nós tenhamos uma nova valorização. O Santos tem uma marca reconhecida mundialmente, mas um tanto arranhada nos últimos tempos. Não é o momento. Mesmo que você tenha uma situação tão grave financeiramente, de você estar hoje tendo a única alternativa, tendo uma transformação no nosso estatuto possibilitando uma SAF”, afirmou o presidente do Santos.
Santos busca outras alternativas
Apesar da possibilidade de virar SAF um dia, a diretoria do Santos busca outras alternativas para conseguir alavancar o financeiro do clube. Com a queda para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, as coisas ficam mais difíceis de se negociar mas o mandatário se mantém esperançoso.
“Nós alcançamos um volume de R$ 200 milhões nessa negociação [Rodrygo]. Se você comparar o valor de uma negociação feita de um jogador naquilo que alguns clubes fizeram, já dando como única opção a SAF, é um valor, nesta opção, irrisória. Se você vende dois desses jogadores, praticamente você está criando uma alterativa e não optando pela SAF nesse momento“, explicou o mandatário.
O presidente do Peixe concluiu sua fala afirmando que o rebaixamento do Santos para a Série B do Campeonato Brasileiro deixou o clube em uma situação “drástica” e que atualmente o clube possui um passivo de R$ 700 milhões de reais.
“Fizemos uma auditoria interna com as nossas equipes e nós apuramos que nós tínhamos já, aproximadamente, R$ 65 milhões em aberto apenas no exercício de 2023. Apenas como pendências no ano passado. Então nós já temos um compromisso assumido e temos que cumprir com os pagamentos do ano passado na ordem de quase R$ 70 milhões de reais. Então isso é grave, gravíssimo“, concluiu Marcelo Teixeira.