O Santos se prepara para o seu próximo desafio na Série B do Campeonato Brasileiro. Logo mais, nesta quarta-feira (15), às 21h30 (horário de Brasília), no Moisés Lucarelli, em Campinas, com torcida única da Ponte Preta, o Peixe enfrenta a equipe adversária na busca pelos três pontos da quinta rodada do Brasileirão.
A equipe da Vila Belmiro deve reencontrar um velho conhecido. O craque que foi parceiro de Neymar e Ganso nas categorias de base do Peixe, hoje é artilheiro da Ponte Preta com quatro gols em 11 jogos. Dodô marcou gols contra o Amazonas e Operário nas duas últimas rodadas da Série B do Brasileirão e igualou a marca de gols do atleta Jeh, na lista de artilharia da Macaca em 2024.
Dodô chegou a falar sobre seu apelido. O atleta que atuou nas categorias de base do Santos, teve passagens pelo Fluminense, do Rio de Janeiro, e foi lá que ele recebeu este apelido que carrega até os dias atuais com muito orgulho.
“Isso daí veio quando eu tinha 8 anos de idade. Tinha um treinador no Fluminense, que se chamava Moisés, e tinha o Dodô, que fazia muitos gols bonitos pelo Botafogo. Através disso, comecei a fazer muitos gols bonitos também, de bicicleta, de voleio, de letra, e a partir disso pegou esse apelido de Dodô”, afirmou o artilheiro.
Com 10 anos de idade, Dodô recebeu a oportunidade de ingressar na categoria Sub-11 do Santos. Apesar da pouca idade, sua qualidade dentro de campo chamou a atenção de Muricy Ramalho, treinador do Peixe na época, e o menino foi convidado para participar de treinamentos com o elenco profissional ao lado de Neymar, Ganso e outros campeões da Libertadores de 2011.
“Isso ficou marcado na minha vida. Surgiu esse convite para jogar com os profissionais e treinar com Neymar e Ganso. Eu nunca vou esquecer desse momento. Tive a oportunidade de jogar com eles e também com outros grandes jogadores como Edu Dracena, Rafael e Aranha. Momento único”, declarou o jogador sobre sua experiência no Santos.
Dodô acabou não se profissionalizando pelo Santos por decisão dos seus antigos empresários. Na época, seus representantes decidiram que Dodô deveria ir para a Europa e o destino escolhido foi o Genk, da Bélgica. A transferência acabou não dando certo e ao retornar ao Brasil, o jogador atuou por São Caetano, Oeste, Ferroviária e Barretos antes de ser comprado pela equipe mineira Coimbra.
