O Santos tem investido pesado para montar o elenco desta temporada. Com Neymar, Tiquinho Soares, Zé Rafael, Soteldo e outros nomes de grande relevância, o clube tem cumprido o que prometeu no final do ano passado à torcida quando disse que teria um dos elencos mais competitivos do Campeonato Brasileiro em 2025.
Mas não é a primeira vez que a diretoria do Peixe tem feito esse tipo de investimento. Há anos atrás, o Santos já contratou outros nomes com valores considerados exorbitantes, como o caso de Leandro Damião que se tornou uma “grande decepção” devido o valor investido e o que foi entregue dentro de campo.
Leandro Damião chegou ao Santos em 2013 quando o clube pagou cerca de R$ 42 milhões ao Internacional, em uma operação que contou com o apoio do fundo de investimentos Doyen Sports. Porém, o jogador não correspondeu às expectativas depositadas nele e acabou sendo uma das maiores decepções da história do clube.
O atleta disputou 44 jogos com a camisa do Santos, marcando apenas 11 gols. Após deixar o clube, Leandro Damião gerou diversas disputas judiciais entre o Santos e o Doyen. Um relatório apresentado em 2023 durante uma reunião do Conselho Deliberativo do Santos, apontou que o Peixe pagou, entre 2013 e 2019, R$ 384,7 milhões ao fundo de investimentos Doyen pela negociação envolvendo a contratação do atacante.
Leandro Damião no Santos
O Santos foi condenado na Justiça a ressarcir o fundo de investimentos Doyen em 18 milhões de euros, além de juros, que elevaram os valores para 27 milhões, referente a negociação envolvendo Leandro Damião. Além disso, as gestões anteriores do Peixe comprometeram direitos econômicos de outros atletas para tentar abater a dívida. Valores referentes ao mecanismo de solidariedade envolvendo os jogador Felipe Anderson, foram todos repassados diretamente à Doyen. Além disso, todos os recebíveis de 2017, do maior patrocinador do clube, foram repassados para abater na dívida.
