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Santos mandou embora de graça o maior ídolo da história de rival alvinegro

O Santos tem uma grande história contada ao longo dos anos dentro do cenário do futebol. Grandes craques vestiram a camisa do Peixe e muitos são até hoje lembrados por suas atuações, como o eterno Rei Pelé, Neymar, atualmente no Al-Hillal, e Rodrygo, jogador do Real Madrid.

Mas nem todas as passagens são proveitosas e em alguns casos, grandes nomes do futebol brasileiro tiveram passagem frustrante pela Vila Belmiro. É o caso de Dicá, ídolo da Ponte Preta. O meia marcou apenas quatro gols em 29 jogos disputados com a camisa do Santos nos anos da década de 1970.

Em 1971, Dicá foi emprestado ao Santos pela Ponte Preta após sua brilhante atuação por onde passava. Times como Botafogo e Fluminense chegaram a tentar a contratação do atleta, mas sem sucesso. O empréstimo ao Peixe teve uma duração de três meses.

Atuando como segundo volante com a camisa alvinegra santista, Dicá acabou não se adaptando ao futebol do Peixe. O ex-jogador chegou a admitir sua má atuação vestindo a camisa do Santos, no livro Mestre Dicá. “Eu não rendi no Santos quarenta por cento do que rendia na Ponte Preta. E fui o grande culpado por isso”, afirmou.

O time do Santos chegou a renovar o contrato de empréstimo por mais três meses, porém o baixo desempenho dentro de campo e os problemas extra-campo, fizeram com que o clube desistisse de contratar o meia em definitivo.

“Dicá teve uma passagem frustrante pelo Santos. Como ele mesmo reconhece, não conseguiu render nem 40% do que apresentava com a camisa da Ponte Preta. Era sua primeira experiência fora de Campinas, longe da família, e o extracampo lhe atrapalhou bastante. Hoje, até soa estranho, mas naquela época a distância de casa pesou. Jovem, morando pela primeira vez sozinho e com um salário muito maior do que estava acostumado, cometeu excessos que prejudicaram seu desempenho. Para piorar, o Santos passava por um processo de renovação do elenco, que já não estava no auge, e isso também dificultou sua adaptação. Mas ele tinha talento para conquistar seu espaço, como demonstrou durante quatro temporadas na Portuguesa e no retorno à Ponte. Por isso, a passagem pelo Santos foi uma grande chance perdida em sua carreira”, afirmou Stephan Campineiro, um dos autores do livro sobre a carreirade Dicá.

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