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Santos lucra fortuna com venda, mas não deve ver a cor do dinheiro. Entenda!

Na última terça-feira (2), o Santos acertou a venda do lateral-esquerdo Lucas Pires para o Burnley, da Inglaterra. A equipe inglesa irá desembolsar cerca de 2,5 milhões de Euros (aproximadamente R$ 15,2 milhões na cotação atual) para contar com o atleta de 23 anos de idade do Santos.

Recentemente rebaixada na Premier League, o time de Burnley também garantiu um valor, não especificado, por uma futura negociação do lateral ao Peixe. Para a diretoria do Santos, a negociação foi considerada excelente tendo em vista que a proposta do Cádiz, da Espanha estava fixada em 1,5 milhão de Euros (R$ 9,1 milhões).

O Santos possui 70% dos direitos econômicos e o Corinthians possui mais 30% dos direitos de Lucas Pires por ser o time formador do atleta. O atleta já realizou os exames médicos de deve ser anunciado nos próximos dias pelo clube inglês.

Os cofres do Santos deveriam se encher com essa notícia mas o clube santista pode nem ver a cor desse dinheiro tendo em vista que o clube deve ao Mônaco, da França, referente ao atleta Jean Lucas pela compra do atleta em julho de 2023.

“Deve ao Mônaco 4 milhões de euros (R$ 23 milhões). Faltam duas parcelas de 2 milhões de euros (R$ 11,5), uma foi paga pela gestão anterior”, afirmou o setorista e jornalista Vagner Frederico sobre a situação envolvendo as negociações sobre Jean Lucas.

Dívida em aberto

Com o recebimento do valor referente a venda de Lucas Pires, o clube santista deve arcar com a dívida em aberto com a equipe do Mônaco. A ideia inicial era pagar de forma parcelada, em quatro parcelas, sendo a primeira somente em agosto deste ano.

“A primeira parcela venceu dia 30 (junho) e o Santos já havia avisado que não pagaria. O acordo proposto é trocar essas duas parcelas por dez de 400 mil dólares (R$ 2,3 milhões) para serem pagas entre agosto de 2024 e maio de 2025. O Mônaco recusou e simplesmente disse: ‘Tudo bem, vocês não tem dinheiro, beleza, mas o Clube acordou pagar dessa forma. Se não tiver condições vai ter que assumir as consequências‘. Esse foi o tom da conversa“, completou o jornalista.

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