Santos ficou um mês sem técnico em 2022
A atual temporada tem sido um mar de instabilidade para o Santos. Com crise financeira e dentro de campo, o Peixe atingiu a marca de mais de 30 dias sem um treinador na temporada. O alvinegro praiano se encontra sem um comandante desde a demissão de Lisca na última semana.
São 33 dias em que o Peixe teve treinos ou jogos comandados por um treinador interino. No momento, Orlando Ribeiro, que estava trabalhando nas categorias de base do clube, é quem exerce e irá exercer o papel de treinador do time principal até a definição do próximo treinador.
O primeiro técnico a ter sido demitido neste ano foi Fabio Carille, em fevereiro, logo no Campeonato Paulista. Dez dias após sua saída, o Peixe anunciou a chegada do argentino Fabián Bustos. Após uma goleada sofrida para o Corinthians na Copa do Brasil, Bustos foi demitido no dia 7 de julho.
14 dias depois, o alvinegro praiano anunciou a chegada de Lisca para substituir o argentino. Com um trabalho muito curto, Lisca foi demitido no dia 12 de setembro, e já se passaram nove dias desde sua saída da equipe.
O nome mais cotado para assumir o Peixe é o argentino Maurício Pellegrino, que possui passagens por Inglaterra e Espanha e está sem clube desde que deixou o Vélez, em abril deste ano. Nos últimos dias, o português Miguel Cardoso também ganhou força nos bastidores do alvinegro praiano.
Santos tem média de terrível de permanência de técnicos nos últimos anos
Nos últimos dois anos, o Santos Futebol Clube teve seis técnicos diferentes, sem contar com os interinos Marcelo Fernandes e Orlando Ribeiro. Nenhum deles conseguiram atingir 50 jogos no comando do clube. A marca se desenha desde que Andrés Rueda assumiu o cargo de presidente do Peixe.
O último treinador a atingir a marca de 50 jogos em uma única passagem foi Jorge Sampaoli, em 2019. Depois, apenas Cuca chegou próximo do número, com 46 partidas, entre 2020 e 2021. O último treinador do clube, Lisca, somou apenas 8 partidas.