Preso desde março deste ano, o ex-jogador do Santos, Robinho, tenta a todo custo sua liberação da prisão para que possa cumprir a pena de estupro cometido na Itália em 2013, em liberdade. Mas nos últimos dias, ele recebeu uma notícia que caiu como uma balde de água fria.
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu no último dia 13 de setembro (sexta-feira) o julgamento virtual de um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-jogador de futebol. A decisão foi tomada após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Não há data para retomada da análise do caso.
A defesa do ex-jogador do Santos e Milan, tenta derrubar a decisão de prisão alegando que há irregularidades no acato da Justiça Brasileira sobre a condenação ocorrida na Europa, mais especificamente, na Itália, onde o crime aconteceu.
Mas segundo o relator, ministro Luiz Fux, ele proferiu o voto reafirmando que não houve irregularidades na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a prisão de Robinho no início de 2024.
“O STJ, no exercício de sua competência constitucional, deu cumprimento à Constituição e às leis brasileiras, aos acordos firmados pelo Brasil em matéria de cooperação internacional e às normas que regem a matéria, com especial atenção ao fato de o paciente ter respondido ao processo devidamente assistido por advogado de sua confiança e ter sido condenado definitivamente à pena de 9 anos de reclusão por crime de estupro”, afirmou Fux.
Prisão de Robinho
Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália por envolvimento no estupro de uma mulher, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013. Ele foi condenado em todas as instâncias e não cabe mais recurso. O ex-jogador está preso no complexo penitenciário de Tremembé, conhecida como a “penitenciária dos famosos”.
