Quantas vezes o Santos chegou na final da Copa do Brasil?
Confira quantas vezes que o Santos Futebol Clube conseguiu alcançar e disputar a grande final da Copa do Brasil, uma das competições mais relevantes do país. O time paulista é um dos maiores destaques de todo o mundo do futebol e isso não é novidade. Além de uma penca gigantesca de ídolos que mudaram os rumos do esporte no decorrer das décadas, ainda houveram conquistas lendárias para se comemorar.
Mas, no que diz respeito a uma competição específica, o Alvinegro Praiano não tem tanto destaque assim como nas outras. Como é o caso do torneio eliminatório nacional. Isso porque ele foi criado no final dos anos de 1980, quando a era de ouro do Peixe, lá dos anos 60 e 70, já tinha se encerrado. Assim, uma disputa maior aparecia, com outros clubes tentando a taça e tendo poderio para levantá-la.
No entanto, não é porque o Santos não conseguiu empilhar taça atrás de taça, como foram em outros casos, que o time não apresenta uma vasta história dentro da competição. Sendo assim, nesta matéria vamos relembrar as duas melhores campanhas do time paulista dentro da Copa do Brasil. Uma delas terminando com a taça e a segunda com um vice dolorido para um rival.
2010 – título do Santos na Copa do Brasil
A primeira vez que o Santos conseguiu chegar em uma final de Copa do Brasil aconteceu em 2010. Na época, uma geração de verdadeiro destaque estava saindo das categorias de base e formando um clube que marcou época. Comandado por Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia, o time da Vila Belmiro fez história ao levantar a taça da importante competição, que era inédita para a Instituição.
Naquele ano, foram 64 participantes com um objetivo em comum, o título. Depois de ficar com o vice no Campeonato Estadual do ano anterior, o Alvinegro Praiano conseguiu emplacar uma campanha épica, sendo destaque desde o começo. Logo na primeira fase, inclusive, o time aplicou a maior goleada daquela edição, ao vencer o Naviraiense, do Mato Grosso do Sul, dentro da Vila Belmiro, por 10 a 0.
Já na segunda fase, mais um destaque. Isso porque o time paulista não precisou nem mesmo de duas partidas para se classificar. Conforme a regra daquela época, quando se vencia por 2 ou mais gols de diferença, na ida, fora de casa, não era necessário um duelo de volta. E foi isso que o Peixe fez com o Remo, aplicando 4 a 0 fora. Depois, o derrotado foi o Guarani, com mais uma goleada e um agregado de 10 a 4.
Nas quartas, o Atlético Mineiro foi derrubado e, nas semis, o adversário foi o Grêmio, com o Santos revertendo situações negativas, dentro de casa, nas duas ocasiões. Assim, o time alvinegro avançou para a sua primeira decisão na Copa do Brasil, onde enfrentaria o Vitória. Já no primeiro jogo, no litoral paulista, os donos da casa levaram a melhor. Neymar e Marquinhos marcaram para o 2 a 0.
Sendo assim na volta, nem mesmo a derrota por 2 a 1, marcando com Edu Dracena, foi o suficiente para perder a taça. O grande destaque daquela competição, com certeza, foi Neymar, que conseguiu marcar impressionantes 11 gols, incluindo um na final. Além disso, aquela campanha levou para a Copa Libertadores da América de 2011, que terminou com o tri santista.
2015 – Vice para o Palmeiras
Em 2015, o Santos chegou depois de mais um vice no estadual no ano anterior. Para começar, derrubou, em ordem, o Londrina, do Paraná, depois o Maringá, do mesmo estado, e o Sport, nas fases iniciais, indo para o sorteio para o restante da disputa eliminatória.
Nas oitavas de final, uma importante rivalidade se reavivou. No Clássico Alvinegro, se destacou o Praiano, que passou no agregado de 4 a 1, derrubando o Corinthians. Assim, mais um sorteio aconteceu, levando para o chaveamento até a final, onde o Santos pegou e eliminou o Figueirense, de Santa Catarina.
Depois disso, só clássicos estaduais. Nas semifinais, com um agregado de 6 a 2, o derrubado foi o São Paulo, levando para a grande decisão, contra o Palmeiras. No entanto, dessa vez, a situação não foi favorável para o Peixe. Para começar a disputa, dentro da Vila Belmiro, Gabriel foi responsável por dar a vitória ao Santos, que precisava somente de um empate na volta para ficar com a taça.
No entanto, Dudu marcou duas vezes na volta, contra um de Ricardo Oliveira, levando a decisão para as penalidades máximas. Na disputa, Marquinhos Gabriel e Gustavo Henrique desperdiçaram suas cobranças, deixando a taça na mão do Alviverde. Naquela edição, Gabriel foi o maior marcador do torneio, com oito gols. Além disso, destaque também para Ricardo Oliveira, com seis tentos na rede.