Por que Santos está brigando com o Athletico-PR?
Nas últimas semanas, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos se juntaram para tentar excluir o Athletico Paranaense da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a “Copinha”. O motivo seria um suposto aliciamento de atletas jovens. Este é mais um capítulo na “briga” entre o Peixe e o time paranaense. Além dos motivos de aliciamento, o alvinegro praiano também possui outras razões para se posicionar contra a postura do Furacão.
Tudo começou quando o Athletico contratou ex-profissionais das categorias de base do Santos: etodologias santistas de formação. Recentemente, o Athletico levou do Santos três profissionais da base: Pablo Fernandez (técnico do sub-20), Thiago Macedo (técnico do sub-16) e Rodrigo Chipp (coordenador da base).
A diretoria santista acredita que o movimento tem como objetivo obter informações dos talentos da Vila e “aprender” metodologias de formação utilizadas nas categorias de base do alvinegro. O time paranaense negou as acusações da diretoria santista, afirmando que os profissionais estariam se sentindo “desmotivados” no clube paulista.
Outro episódio que piorou a relação entre os dois clubes foram as recentes falas do atual presidente do CAP, Mario Celso Petraglia. Durante a apresentação do volante Fernandinho no clube paranaense, Petraglia disparou críticas ao Peixe, de maneira até mesmo “gratuita”.
“O Athletico passou o Santos de trator. Não passou naquilo que vocês têm consciência que levam anos, décadas, que é a formação da torcida. Mas, no resto, o que o Santos significa perto do Athletico Paranaense? O Santos não tem teto. Baixou seu teto porque está quebrado”, afirmou o atual presidente do Furacão.
Obviamente, o presidente do Peixe, Andres Rueda, não gostou dos comentários de Petraglia. Até então, os dirigentes de ambos os clubes possuiam boas relações, mas é possível afirmar que as falas do presidente do Athletico foram o estopim para a “briga” entre Santos e Furacão.