Os números absurdos de Pelé no Campeonato Paulista
Não é à toa que Pelé é considerado o maior jogador da história do futebol. Completo, fazia gols com a perna direita, esquerda, e de cabeça, além de fornecer inúmeras assistências.
No Campeonato Paulista, ele marcou em todas as 18 edições que participou, sendo o artilheiro em 11 delas. Seu recorde absoluto foi em 1958, quando marcou 58 vezes, um feito único e absoluto até os dias de hoje. Além desse recorde, foram 37 hat-tricks.
Ainda adolescente, com apenas 17 anos, o santista fez seu primeiro gol no estadual de 1957. Ao todo, fez outros 36 gols, se tornando artilheiro do torneio pela primeira vez, feito que se repetiria sem parar até 1965.
Perdeu o posto de maior goleador do torneio em três oportunidades consecutivas. Fez 12 gols em 1966; 15 em 1967; 17 em 1968. Voltou ao topo em 1969, marcando 26 vezes. Na época, o rei já havia colocado a bola na rede em 431 oportunidades.
Nos anos seguintes, já não estava no auge, e marcou sete gols em 1970, ano do tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira; um a menos no ano seguinte, e nove em 1972. Em seu último título paulista, marcou 11 gols, e na última vez que atuou na competição, finalizou a campanha de 1974 com apenas dois gols.
De todos os 410 jogos que participou no Campeonato Paulista, o Rei marcou em 255 delas, e o Peixe venceu 208 delas, empatando em 29 oportunidades, e perdendo apenas 18 vezes, representando um número baixíssimo de 7%.
Artilheiro eterno
Pelé é o atual recordista em gols marcados em uma partida única do Paulistão. O feito aconteceu em 1964, durante a vitória do Santos sobre o Botafogo por 11 a 0, na Vila Belmiro. No caso, o Rei fez incríveis oito gols.
Em outras quatro oportunidades marcou cinco vezes, duas só na edição de 1965; colocou quatro bolas no fundo da rede em um só jogo, 20 vezes; fora os 37 hat-tricks.
O Juventus foi o time que mais sofreu gols do Rei na competição (42 gols), seguido do Botafogo de Ribeirão Preto (38), e do Corinthians (37), fechando o pódio. Além disso, o consagrado goleiro Felix, titular ao lado de Pelé na Copa de 1970, foi a maior vítima do jogador, sofrendo 21 gols do maior jogador de todos os tempos.