Na última segunda-feira (24), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a reeleição de Ednaldo Rodrigues e o mandatário segue na presidência da entidade até 2030. O profissional foi o único candidato para o cargo após Ronaldo Fenômeno, ex-jogador da Seleção Brasileira, retirar a sua candidatura.
Conforme última mudança no estatuto da CBF, Ednaldo Rodrigues ainda poderá se candidatar nas próximas eleições e caso vença, poderá permanecer no cargo até 2034. O profissional assumiu o cargo de presidente da CBF em 2021 após assumir o “mandato-tampão” na Confederação com o afastamento do ex-presidente Rogério Caboclo.
De acordo com a entidade máxima do futebol no Brasil, Ednaldo Rodrigues contou com o apoio unânime das 27 federações e de todos os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Apesar de seguir no cargo, o presidente sofre diversos questionamentos sobre seu trabalho à frente da CBF, além de assuntos como o calendário do futebol brasileiro.
“Hoje celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro”, afirmou Ednaldo Rodrigues após reeleição.
Veja o salário de Ednaldo Rodrigues na CBF:
Conforme noticiado pelo Jornal O Tempo, Ednaldo Rodrigues recebe um salário de R$ 383,6 mil por mês, somente para presidir a CBF. Além disso, por fazer parte do Conselho da FIFA, Ednaldo recebe ainda 300 mil dólares (R$ 1,7 milhão na cotação atual) por ano da entidade máxima do futebol. Somando tudo, incluindo 13º salário, o profissional chega a receber cerca de R$ 5 milhões por ano para poder comandar a entidade máxima de futebol no Brasil.
