O Santos tem uma nova diretoria, o presidente Marcelo Teixeira assumiu o clube em 2024 e herdou muitas heranças da última gestão de Andrés Rueda, uma delas, o acordo com WTorre para a construção do novo estádio do Peixe.
Apesar da reforma já ter sido aprovada pelos sócios do Santos, o estádio está longe de sair do papel. Perguntado sobre o acordo com a empreiteira, Teixeira foi enfático:
“Vou ser mais direto. Se me perguntarem se é uma boa parceria, eu diria que o Santos precisa de um estádio, mas não vai se prostituir para ter um estádio”, disse o presidente do clube.
A WTorre se envolveu em diversas polêmicas nos últimos meses, rival do Santos, o Palmeiras cobra milhões de reais da construtora, além disso a empresa está sendo acusada de não conseguir manter o gramado do Allianz Parque em boas condições. Apesar das polêmicas, Marcelo Teixeira deixa claro que não tem dúvidas da índole da empresa.
“Nós estamos aqui com uma equipe muito bem preparada para que a gente consiga dirimir essas dúvidas. Não estamos questionando a lisura da empresa, muito pelo contrário. É uma empresa que tem receptividade com aquilo que está sendo colocado. Eles entenderam que como isso não estava discutido era um direito que a WTorre tinha alcançado e nós deixamos claro que não. Eles darão uma resposta à comissão que está acompanhando essa situação”, completou.
Palmeiras em confronto com WTorre
O gramado do Allianz Parque foi tópico nas últimas semanas, o Alviverde lançou uma nota oficial na qual anunciou que não jogaria mais em seu próprio estádio até que a WTorre tratasse da grama sintética.
O Santos foi diretamente atingido com a má qualidade do gramado. O meia Giuliano, destaque do time na temporada, se lesionou após jogar apenas 11 minutos no clássico. Ao sair de campo, Giuliano foi sucinto: “Esse gramado não dá!”, esbravejou.
