O zagueiro Luan Peres está de volta ao Santos após quase três temporadas fora e não vê a hora de entrar em campo e vestir, de fato, novamente a camisa do Peixe diante da torcida alvinegra. O jogador tem grande expectativa de que possa realizar este sonho no próximo domingo (15).
Nesta semana, ele foi oficialmente apresentado à imprensa e torcedores. O defensor aproveitou para explicar a lesão que sofreu no Fenerbahçe, da Turquia, que o tirou dos gramados nos últimos meses. Luan Peres explicou que teve uma LCP (lesão de cruzado posterior) e o clube turco optou por um tratamento conservador por quatro meses, e quando retornou aos gramados, voltou a sentir dores e precisou passar por cirurgia.
“Nunca tive LCA em nenhum momento, foi no Fenerbahce que tive LCP. Minha tíbia bati na trave e foi para trás. Rompeu o ligamento posterior, não o anterior. O LCP se rompe quando te prensa. E nem sempre precisa operar. Pode fazer um tratamento conservador e foi o que fizeram comigo. Fizemos por 4 meses. Voltei a jogar, me sentia bem. Fomos campeões e fiz gol. Não estava confiante. Quando retornamos para a pré-temporada, joguei no primeiro jogo e fui em um especialista na Alemanha. Ele me falou que se eu não operasse ficaria convivendo com a dor e cada vez tendo problemas. Foi onde parei por oito meses e estou retornando desde então. Foi a única lesão que tive”, explicou o zagueiro.
Luan Peres antes de retornar ao Santos
Com 30 anos de idade, Luan Peres tem passagens por outros clubes depois do Santos como o Olympique de Marseille (França) e Fenerbahçe (Turquia). O zagueiro citou sua experiência fora do Brasil e como sentiu a diferença nos gramados.
“Experiências diferentes, futebol diferente. Metodologia de trabalho. Fiquei muito contente de ter trabalho com grandes jogadores e treinadores, caso do Mourinho agora. Achava que era arrogante, mas uma pessoa incrível e um cara nota 10. Treinamento fora de série. Me sinto preparado e mais pronto. Futebol mais rápido por lá. Estava falando hoje com o Arzul, preparador de goleiros, o que mais vejo diferença é que eles molham campo aqui e seca rápido. Esse é o maior detalhe que senti de diferença. Pouco mais lento e tendo que cadenciar”, afirmou Luan Peres.
