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Justiça bate o martelo sobre libertar Robinho no Natal

Preso desde o março de 2024, o ex-jogador Robinho cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, pelo crime de estupro ocorrido em Milão, Itália, em 2023, contra uma modelo albanesa, dentro de uma boate.

A condenação de Robinho aconteceu no país de origem do crime mas, somente após conversas e mais conversas entre a Justiça da Itália e a Justiça do Brasil, é que ficou definido que ele deveria cumprir a pena no Brasil, já que o país não permite a extradição de seus cidadãos.

Em seu primeiro ano de prisão, Robinho não terá direito à saidinha nas festas de final de ano, isso inclui Natal e Ano Novo. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o ex-jogador não poderá utilizar a saidinha temporária de fim de ano, já que esse benefício é exclusivo para detentos que cumprem pena no regime semiaberto, que não é o seu caso.

No mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa de Robinho e ficou decidido, por 9 votos a 2, manter a prisão do ex-atleta. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram os únicos a votarem pela soltura do ex-jogador.

Relembre a prisão de Robinho

Robinho foi preso no dia 21 de março para cumprir a pena de 10 anos de prisão pelo crime de estupro cometido na Itália, em 2013. Condenado desde 2022, Robinho vivia uma vida normal no Brasil, com direito a praia, festas, churrasco e futebol.

A Justiça Brasileira acabou acatando no início deste ano o pedido da Justiça Italiana de que Robinho cumprisse a pena no país já que não existia a possibilidade do mesmo ser extraditado. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu a demanda e decidiu pela condenação dele em regime fechado.

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