Grupo de manifestantes pede prisão de Robinho em praia de Santos
A Praia do Gonzaga, em Santos, foi palco de um protesto contra o ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por um estupro coletivo em uma boate na Itália. O jogador costuma jogar futevôlei próximo ao lugar onde foi o protesto, mas não estava presente quando o movimento “Maria vai com as outras” chegou ao local.
“O momento é de se posicionar: um estuprador circulando livremente é um desrespeito a TODAS as mulheres! Robinho foi condenado em definitivo em 2022, na Itália, por estupro coletivo em uma boate, porém como fugiu para o Brasil, não pode ser preso pela Justiça italiana”, afirmou o movimento após a realização do protesto.
Robinho foi condenado na Itália e o Brasil não realiza extradição, dessa forma, o jogador vive em liberdade na Baixada Santista. A diretoria do Santos organizou um churrasco para comemorar a vitória da equipe sobre o São Bernardo para manter o ambiente leve e Robinho apareceu na celebração, a informação foi dada em primeira mão pelo portal Trivela.
Santos nega convite
Após a repercussão negativa sobre a presença de Robinho, o Santos se manifestou por meio de uma nota oficial e esclareceu que o jogador não foi convidado para a confraternização.
“O Santos esclarece que o ex-jogador Robinho esteve nesta terça-feira (27) no CT Rei Pelé, para acompanhar o seu filho, Robson, atleta da categoria sub-17, em exame médico e apenas cumprimentou os participantes do churrasco realizado no local para o elenco, comissão técnica e diretoria. O clube deixa claro que não houve convite, muito menos a participação na confraternização”.
Robinho ainda pode cumprir a pena em regime fechado no Brasil, ele terá o seu processo analisado pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça no próximo dia 20 de março e pode ter a sua prisão definida após o término da reunião.