Ex-jogador do Santos abriu o coração e falou sobre sua carreira no futebol brasileiro. O ex-meia de 38 anos de idade lamenta aposentadoria forçada no período da pandemia e afirma que não se arrepende mas se pudesse, mudaria algumas coisas.
Conhecido até hoje como Madson, o Foda!, o ex-jogador carrega uma tatuagem do apelido no antebraço direito. O adjetivo foi recebido por Madson quando ele atuava com a camisa do Santos. Segundo ele, sua carreira teve um final precoce graças a pandemia da Covid-19 que iniciou em março de 2020. Porém ele confessou que seu extra campo também lhe atrapalhou um pouco e que as coisas poderiam ser um pouco diferentes.
“Eu exagerava (risos), passava do ponto. Às vezes chegava no treino virado. Isso vai manchando a carreira. Era novo, aguentava, jogava… Tinha tempo para caramba de descanso. Mas mesmo assim as pessoas estão vendo e na primeira oportunidade que tiverem para te desvincular, vão desvincular. Foi o que aconteceu comigo. Não é que me arrependo, mas eu mudaria. Mudaria e com certeza eu acho que teria prolongado a minha carreira”, afirmou Madson sobre sua carreira no futebol.
Madson fez parte do elenco do Santos onde trabalhou ao lado de Fábio Costa, Fabiano Eller, Kleber Pereira e Lúcio Flávio, além de Neymar e Paulo Henrique Ganso. Entre tantos assuntos, Madson revelou algo sobre sua passagem pelo Santos. O ex-craque relembrou algumas situações e citou como o goleiro Fábio Costa era quando vestia a camisa do Peixão.
“Ele avisava antes: “Chegou na minha frente, finaliza. Se der mais um toquinho, eu vou na tua cintura”. E vinha mesmo! Podia ser o mais pica ou um moleque da base. Não tinha isso. Chegou na frente dele, não faz graça, chapa. Se cavasse, ele corria atrás e dava voadora. Ele não gostava de brincadeira, não. Gostava de seriedade. E se saísse de brincadeira, era melhor correr. E se não te pegasse ali, iria te pegar no jantar, na concentração. Não dava para mexer com ele, não”, relatou Madson sobre o companheiro Fábio Costa.
