Estrela da NBA aparece com camisa do Santos
Nesta quarta-feira (2), Jimmy Butler, principal jogador do Miami Heat, da NBA, chamou a atenção dos brasileiros por estar usando uma camisa do Santos em partida contra o Sacramento Kings. A peça faz parte do terceiro uniforme do Peixe na temporada.
O perfil oficial do Santos no Twitter fez questão de comentar o episódio: “Sabe quem também tá feliz com a vitória do Peixão? Jimmy Butler! É o Santos do Mundo!”. Butler não participou da partida por estar lesionado. O Miami acabou vencendo a partida assim como o alvinegro praiano, que derrotou o Atlético Goianiense por 3 a 2 pelo Brasileirão.
Santos lançou camisa inspirada em país da África
A camisa usada por Butler teve como inspiração a Nigéria. Para quem conhece a história do alvinegro praiano afundo, já sabe qual é a ligação do Peixe com o país africano. Um dos feitos que mais orgulha a nação santista é o amistoso pelo Santos de Pelé que parou uma guerra.
O episódio aconteceu em Benin City, em meio a um conflito que acontecia na Nigéria – O conflito no país africano iniciou em 1967, quando a região do Biafra, no sudeste da Nigéria, se emancipou. Mais de 2 milhões de pessoas teriam morrido no conflito, que terminou em 1970. Foram realizadas diversas tentativas de cunho global, entre artistas, organizações e autoridades mundiais para conter o conflito, mas sem sucesso.
Enquanto fazia uma excursão de jogos amistosos na África, o Peixe foi levado para a Nigéria a convite do governo local para jogar contra uma seleção da região do centro-oeste, onde está localizada Benin City. O Alvinegro Praiano foi até o país sem ter noção do conflito em curso.
Segundo a história relatada, o governo decretou um cessar-fogo para que o elenco santista pudesse se deslocar do hotel para o estádio Ogbe em segurança e depois retornar ao local onde estavam hospedados.
O Santos venceu por 1 a 0, com gols de Toninho Guerreiro e Edu. No dia seguinte, voltou para o Brasil. A guerra no país continuou, e só terminaria após o governo retormar totalmente o controle da região separatista.