O torcedor do Santos viveu semanas de angústia sem um treinador, o clube optou por demitir Fábio Carille após o título e o acesso da Série B, mas teve problemas em encontrar um substituto. Os ânimos ficaram acalorados quando Marcelo Teixeira, presidente do clube, afirmou em entrevista ao GE que o Peixe já tinha um novo treinador, mas que não poderia anunciar o seu nome:
“Ah, o Santos não tem treinador… O Santos tem treinador! Eu não posso divulgar o treinador. Eu não tenho condições de fazer essa divulgação. O Santos trabalha no planejamento com o treinador? É lógico que trabalha. O Santos não trabalharia com ninguém sem ter o treinador”, disse Teixeira.
A realidade, porém, é que o Santos ainda não havia fechado com nenhum técnico, o nome a quem Teixeira se referia era Gustavo Quinteros, à época treinador do Vélez Sarsfield, atual campeão da Argentina. O Peixe enviou o diretor executivo, Alexandre Gallo, ao país vizinho para tentar fechar com Quinteros, mas acabou voltando de mãos vazias.
Quinteros havia assinado um acordo financeiro com o Santos, mas não um pré-contrato, a demora para o argentino naturalizado boliviano fechar com o clube da Baixada Santista irritou os dirigentes, que toparam acertar com Pedro Caixinha. Sem o Santos, Quinteros acertou com o Grêmio que, por sua vez, sonhava em ter Caixinha, que acabou fechando justamente com o Alvinegro Praiano.
Chegada de ‘Pedros’
A negociação com Caixinha foi conduzida pelo novo CEO do clube, Pedro Martins, o novo dirigente revelou o nome do treinador em entrevista coletiva e afirmou que o jeito de pensar do português casa perfeitamente com o DNA santista:
É um cara que conhece muito bem os jovens que atuam hoje no Brasil, é um treinador que procura sempre um jogo muito intenso e agressivo (…). é uma equipe que está buscando, a todo momento, o gol”, disse.
