Definido e você não esperava: Tite vai treinar o Santos?
Na última segunda-feira (14), o Santos comunicou a demissão do treinador Pedro Caixinha que após uma sequência de três derrotas e um empate, não resistiu e deixou a Vila Belmiro. Sob seu comando, o Peixe foi eliminado na semifinal do Campeonato Paulista pelo Corinthians, perdeu na estreia do Brasileirão para o Vasco, empatou em casa com o Bahia e perdeu diante do Fluminense no último domingo (13).
Dentre tantos nomes cotados para assumir o lugar de Pedro Caixinha, quatro ganharam força na última semana: Fernando Diniz, Dorival, Jorge Sampaoli e Tite. Este último acabou não avançando nas negociações por decisão do próprio profissional que não demonstrou interesse na proposta que o Santos ofereceu.
Jorge Sampaoli virou o principal alvo do clube já que o argentino tem passagem pelo Santos em 2019 onde, mesmo não conquistando títulos, foi considerado um dos melhores treinadores que já passaram pela Vila Belmiro. Porém, Sampaoli demonstrou insatisfação com as recentes declarações do CEO do clube, Pedro Martins, sobre autonomia do novo contratado.
“Quando a gente fala que não vai entregar a chave, é porque nenhum treinador deve ter a chave do clube. Os treinadores são parte da construção de um projeto. Essa é a minha visão e minha concepção de gestão de futebol. Acredito que as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas um clube de futebol é muito maior do que a figura do treinador. Se o Santos tem o interesse de construir um projeto esportivo pensando no futuro, precisa entender que o treinador vem para participar de um processo coletivo de reestruturação do Santos Futebol Clube”, afirmou o dirigente.
Jorge Sampaoli pelo Santos
O argentino esteve à frente do Santos em 2019 onde em uma temporada com 64 jogos, registrou 35 vitórias, 14 empates e 15 derrotas, além de 102 gols marcados e 55 sofridos. Mesmo não conquistando nenhum título, a torcida considerou Sampaoli como um dos melhores técnicos que passaram pelo clube. Ele acabou deixando o Peixe após desentendimentos com o então presidente José Carlos Peres e abriu uma ação judicial contra o clube no valor de R$ 4,4 milhões, referentes a férias, 13º salário, FGTS e premiações da Copa Libertadores.