No último domingo (16) o Santos voltou a vencer dentro do Campeonato Paulista após três rodadas de jejum. O triunfo trouxe certo alívio para a torcida e principalmente para o treinador Pedro Caixinha que começou a ouvir especulações sobre uma possível demissão caso os resultados não acontecessem.
Para o duelo diante do Água Santa, o técnicou barrou Basso e Léo Godoy, colocando Gil e JP Chermont. Além disso, Escobar e Soteldo retornaram a titularidade enquanto Thaciano foi mantido. Neymar também foi titular na partida e marcou o primeiro gol do Santos, de pênalti. Pedro Caixinha explicou as mudanças que acabaram dando muito certo na noite do último domingo (16).
“Nós procuramos ter uma continuidade em relação ao que consideramos um bom jogo contra o Corinthians. Não pelo resultado, mas a equipe teve um comportamento que temos como direção. O comportamento que tivemos no segundo tempo com o João Schmidt, com o Bontempo e a entrada do Soteldo nos deu uma dinâmica muito interessante para enfrentar uma equipe que jogaria com bloco baixo e que nós iríamos fazer jogar no bloco baixo. A troca do Tiquinho teve a ver com uma sobrecarga, que era perfeitamete normal. Ele já jogou mais do que nos últimos seis meses. Também estendemos hoje o tempo de Neymar para que ele ganhasse mais alguns minutos de jogo”, explicou o treinador.
Caixinha fala sobre vitória diante do Água Santa
“O que a gente tinha para analisar o adversário e foi um adversário diferente no primeiro e no segundo tempo. Na primeira parte, era uma equipe que jogava com dois médios mais no espaço central e aquilo que queríamos era ter a dinâmica do carrossel para desmontar esses médios. Se a gente projetasse nosso lateral e extremo, o ponta ia com eles. Permitia baixar nosso médio naquela zona e estar de frente para o jogo. Novamente quem tinha que sair para fazer a pressão era um dos médios e deixando o outro sozinho. Foi isso que encontramos muito, com insistência no primeiro tempo. Muitas conexões por dentro. E vamos ter que encontrar, é um ponto a melhorar, a capacidade que temos de jogar por dentro e por fora”, finalizou Pedro Caixinha.
