Muitas pessoas entendem que o futuro do futebol brasileiro são as SAFs, nos anos 90 o rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento, já dizia que acreditava que o Peixe deveria se tornar SAF. No momento alguns clubes estão alcançando a competitividade que há muitos anos não se via, como são os casos de Botafogo e Bahia, porém, o Santos ainda não pensa em se tornar uma empresa, pelo menos é o que diz o presidente do clube, Marcelo Teixeira, quando o clube ainda estava na segunda divisão:
“O Santos não precisa de uma SAF no momento. A prioridade deve ser a gestão, já que o clube está na Série B e ainda carrega uma imagem negativa recente. A ideia de SAF, semelhante a comprar ações em baixa, não faz sentido agora. O foco é melhorar a credibilidade e a competência da gestão para recolocar o Santos como potência no futebol brasileiro”, disse o mandatário.
Para Teixeira, o Santos precisa se reerguer antes de pensar em uma venda, essa seria a primeira condição para o cartola pensar na mudança. Antes de Marcelo, o Santos teve Andrés Rueda no comando, o antigo presidente era contra a mudança para a SAF, porém, o novo manda-chuva não é tão radical:
“Alguns clubes com boas administrações sem SAF estão obtendo sucesso, assim como há SAFs que também se destacam. O Santos precisa primeiro se tornar autossuficiente e bem estruturado. Só então será o momento adequado para o clube e seus associados decidirem o melhor caminho a seguir”, completou Marcelo.
Caminho não é fácil
Se tornar SAF nem sempre é o caminho mais fácil, o Cruzeiro foi comprado por Ronaldo e só foi engrenar quando o ex-jogador vendeu o clube. Além disso, quando o dono não é bem escolhido, o clube pode acabar ficando sem rumo, como o Vasco.
