O Santos contratou 13 jogadores até o momento, entretanto, alguns nomes não foram tão bem recebidos pela torcida santista, foi o caso dos meias Otero e Juan Cazares, enquanto o venezuelano estava no Aucas, o equatoriano estava no América Mineiro, ambos não tiveram seus vínculos renovados e chegaram sem custos ao Peixe.
Perguntado sobre o motivo das contratações, o coordenador esportivo do Alvinegro Praiano, Alexandre Gallo, explicou:
“Inicialmente, foram atletas que trabalharam comigo em 2018. Segundo, foi a idade dos atletas, totalmente aptos. Otero fez uma quantidade de jogos bastante aceitável no Equador, com gols e assistências. Cazares pelo histórico de vida dele que eu conheço bastante. Acreditamos muito. Quando citei o nome ao Fábio (Carille) ele disse que tentou trabalhar com ele em quatro clubes. Ele ficou bastante contente com a possibilidade dos dois”, disse Gallo.
Bola parada ganha jogos
Além da experiência prévia com os atletas, Alexandre Gallo revelou que está estudando a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e acredita que ambos os jogadores serão peça chave na campanha do clube em busca de voltar à elite do futebol:
“Grande parte dos jogos na Série B são resolvidos por bola parada. Temos dois grandes batedores de bola parada. Principalmente, o Otero. Pra mim, na última década, não vi ninguém bater na bola como ele bate. Tanto faltas laterais, frontais, escanteio. É um exímio batedor. Temos um time forte fisicamente, alto, que aproveita a bola parada. Nós queríamos um e conseguimos dois. Cazares não fez uma pré-temporada para jogar no América-MG. Teremos um tempo hábil para o Fábio conduzir essa situação com os atletas”, complementou.
Gallo ainda comentou que o Santos busca apenas mais um jogador para fechar o elenco, à princípio, Fábio Carille quer trabalhar com um elenco de 30 jogadores. O Peixe negocia com o Goiás pelo goleiro Tadeu e o nome do arqueiro Marcelo Grohe também foi ventilado.
