10 maiores artilheiros do Santos na história
Conheça os maiores artilheiros do Santos em toda a sua trajetória no futebol brasileiro
O Santos já foi a casa dos principais nomes do futebol brasileiro, não é atoa que o Peixão é considerado um dos clubes de maior tradição no país. É difícil dizer que os maiores artilheiros do Santos não contribuíram para a história do futebol brasileiro.
Grandes nomes como Pelé, Coutinho, Dorval, Feitiço e outros estão dentro dessa lista de artilheiro do Santos e escreveram seus nomes na história do Peixe.
Além disso, o Santos também conta com muitos outros nomes recentes como ídolos do clube, Neymar, Ganso e Diego são nomes com belas passagens pelo litoral paulista.
Não é segredo para ninguém que o Rei Pelé é o número um da lista dos maiores artilheiros do Santos, mas você sabe quais são os outros?
Hoje, você verá a lista em ordem dos grandes artilheiros do Santos em toda a sua história.
Sumário
10° lugar – Tite
Não confunda com o ex-técnico do Corinthians e seleção brasileira, Tite foi um atacante que atuou no Peixão durante 1951 até 1963.
O ponta habilidoso deu os primeiros passos na sua carreira no Fluminense, em 1947. Porém, a equipe já contava com jogadores de excelente nível nessa posição, o que fez Tite receber poucas oportunidades.
Nesse contexto surgiu o Alvinegro Praiano, que se interessou e deu a oportunidade a Tite. A decisão da mudança não poderia ter sido melhor, foram 151 gols em 475 jogos.
Uma curiosidade do ex-jogador é que, mesmo durante sua carreira, Tite sonhava em se destacar no mundo da música. Seus dons artísticos eram tão bons que Pelé aprendeu a tocar violão com seu ex-companheiro.
9° lugar – Pagão
O meia-atacante pensou em abandonar o futebol antes mesmo de se tornar jogador profissional. Pagão passou por diversos times da baixada santista enquanto adolescente.
Após ficar insatisfeito com seu baixo rendimento no Jabaquara AC, Pagão cogitou abandonar o esporte e seguir sua vida em outro caminho. Quis o destino, e seu tio Osvaldo Rodrigues, que o meia tentasse um pouco mais.
Com 20 anos de idade, Pagão pisou pela primeira vez na Vila Belmiro. Sua estreia foi na goleada por 5 a 0 contra o Guaraní, na partida o jogador atuou como ponta-direita.
Durante seu tempo no Alvinegro Praiano, Pagão se envolveu em algumas polêmicas com Pelé, mas o que realmente importa é a história que o jogador escreveu no clube. Foram 159 gols em 612 jogos.
8° lugar – Araken Patusca
O filho do primeiro presidente do Santos Futebol Clube. Dono de um futebol rápido e elegante, Araken fez parte do elenco na campanha do primeiro título paulista, em 1935.
Sua estreia no Santos aconteceu de um jeito pra lá de incomum. Em uma partida entre o Peixão e Jundiaí, o ponta-esquerda Edgar Marques se sentiu mal no aquecimento e não teria condições de disputar a partida.
Foi aí que o garoto de apenas 15 anos entrou em cena, o diretor de futebol, Urbano Caldeira, convidou Araken para substituir o jogador. No jogo-treino, Araken se destacou e marcou quatro dos cinco gols santistas no empate de 5 a 5.
No Peixão, Araken marcou 177 em 193, uma média de aproximadamente 0.91 gols por jogo.
7° lugar – Edu
Nem Pelé ou Mbappe, o jogador mais jovem da história a disputar uma Copa do Mundo foi Edu, o rei da ponta-esquerda.
O jovem jogador conseguiu, com apenas 16 anos, desbancar o já experiente Pepe e assumir a titularidade no corredor esquerdo em 1966. Suas atuações impressionantes com tão pouca idade renderam a Edu uma vaga para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra.
Sua características principais eram a sua velocidade e finalização forte com a perna esquerda. Atuando com a camisa do Santos, o ídolo do Santos marcou 183 gols em 584 jogos.
6° lugar – Dorval
Dorval é, com certeza, um dos ídolos mais humildes da história do futebol, o ponta-direita conta com diversos feitos e marcas no esporte.
O jogador já fez história ao protagonizar um verdadeiro baile em Nilton Santos, que foi um dos maiores laterais-esquerdos da história do futebol brasileiro.
O atleta também já foi protagonista na vitória do Santos por 5 a 1 diante do Barcelona em pleno Camp Nou, em 1959.
Pelo Peixão, Dorval alcançou a marca de 198 gols em 612 jogos disputados.
5° lugar – Feitiço
Luiz Macedo, ou como é mais conhecido, Feitiço, é o quinto colocado na lista de maiores artilheiros do Santos. Além de sua importância dentro de campo, o jogador teve grande influência fora dele.
Em uma partida protagonizada entre a seleção paulista e carioca, houve um pênalti discutível para a seleção do Rio de Janeiro, o jogo ficou paralisado por cerca de 15 minutos em um tira e põe de bola na marca fatal.
A partida estava sendo acompanhada pelo, até então, Presidente da República, Dr. Washington Luiz, que ordenou a seleção paulista permitir a cobrança para que o jogo continuasse.
Feitiço respondeu prontamente o presidente e retirou a seleção paulista do campo. Sua ação ficou marcada na história do esporte brasileiro e da política.
No Santos, Feitiço mostrava todo o seu talento, foram 216 gols em apenas 151 jogos, um feito incrível para um jogador extraordinário.
4° lugar – Toninho Guerreiro
Um centroavante que conquistou o pentacampeonato seguido do campeonato paulista. Este é Toninho Guerreiro, para muitos torcedores, ele foi o parceiro ideal de Pelé após Coutinho.
Toninho estreou no Santos após se destacar como uma jovem promessa do noroeste paulista com apenas 18 anos. Pela seleção foram apenas 4 jogos e 2 gols marcados.
Se sua passagem na seleção brasileira não foi brilhante, seu talento compensou no Santos, o artilheiro marcou 283 gols em 373 jogos.
3° lugar – Coutinho
O atacante que dispensa apresentações, o apelidado Rei da pequena área. O jogador fez história no Santos ao se tornar atleta profissional com incríveis 14 anos, número assustador.
Por iniciar sua carreira no futebol muito cedo, era de se esperar que Coutinho vivesse todas as experiências do esporte muito rápido, e essa projeção aconteceu.
Estreou aos 14 anos, um ano depois se tornou titular do Santos tomando o lugar de Pagão, aos 16 se tornou a dupla ideal de Pelé, aos 18 anos já era o centroavante titular da seleção brasileira, no ano seguinte se tornou campeão da LIbertadores.
Mas da mesma forma que o sucesso chegou de maneira estrondosa, a decadência chegou rápido na carreira de Coutinho. Aos 20 anos, após duas cirurgias nos meniscos, o atacante nunca mais conseguiu atuar da mesma maneira.
De qualquer forma, isso não o impediu de escrever seu nome na história do Santos, foram 370 gols em 457 jogos.
2° lugar – Pepe
Pepe, conhecido também como Canhão da Vila, por conta de sua poderosa perna esquerda, fez história no Santos conquistando diversos títulos, desde as categorias de base até o profissional.
Desde pequeno, a potência de seu chute era muito conhecida por onde passava, seu talento era famoso nos bairros onde jogava bola na rua com os amigos.
O ponta-esquerda é um dos maiores ídolos da história do Santos, por lá, conquistou tudo o que poderia. Além disso, o ex-jogador tem 405 gols em 750 jogos com a camisa Alvinegra.
1° Lugar – Pelé
Simplesmente o Rei. Um homem que dispensa apresentações no mundo dos esportes, sua carreira é conhecida em todos os cantos do mundo.
Tricampeão mundial com a seleção brasileira, bicampeão mundial e da LIbertadores com o Santos, diversos títulos paulistas, campeão do Rio-São Paulo, recordista unânime de gols marcados.
O Rei Pelé foi o maior jogador da história do Santos e é um dos principais nomes do esporte mundial. O meia-atacante marcou seu nome em todos os lugares por onde passou.
Seus números são estratosféricos, era realmente um homem à frente do seu tempo. No Santos foram 1116 jogos e incríveis 1091 gols.
O primeiro atleta no mundo a alcançar a marca de mil gols oficiais em sua carreira.