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Por que Sampaoli recusou trabalhar no Santos?

Na última semana, o clube santista anunciou oficialmente a demissão do treinador Pedro Caixinha que perdeu três dos últimos quatro jogos do time sob o seu comando. O português deixou o Santos pouco mais de três meses após assinar com o Peixe com vínculo até o final de 2026.

Com a saída de Pedro Caixinha, alguns nomes entraram em pauta dentro da diretoria para assumir o cargo, como Fernando Diniz, Tite, Dorival e Jorge Sampaoli. Este último era o que parecia estar mais próximo de finalizar as negociações mas acabou não acontecendo, já que o argentino analisou o cenário atual do Santos e optou por não aceitar a proposta tendo em vista que não conseguiria entregar o que a torcida santista merece.

Sampaoli desiste do Santos após entrevista de dirigente

A entrevista do CEO Pedro Martins, concedida à imprensa na última terça-feira (15), fez Sampaoli acreditar que não há convicção do clube quantos as expectativas traçadas pelo torcedor para o ano de 2025. O diretor reforçou a ideia de que o treinador escolhido pelo Santos não terá autonomia total sobre o futebol, tendo que se inserir no projeto coletivo de decisões.

“Quando a gente fala que não vai entregar a chave, é porque nenhum treinador deve ter a chave do clube. Os treinadores são parte da construção de um projeto. Essa é a minha visão e minha concepção de gestão de futebol. Acredito que as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas um clube de futebol é muito maior do que a figura do treinador. Se o Santos tem o interesse de construir um projeto esportivo pensando no futuro, precisa entender que o treinador vem para participar de um processo coletivo de reestruturação do Santos Futebol Clube”, afirmou Pedro Martins, CEO do Santos.

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