Pedro Caixinha segue no comando do Santos, mas os trabalhos do português estão levantando dúvidas na cúpula alvinegra e entre os torcedores. Demitido do Rennes, da França, ao final de janeiro, Jorge Sampaoli está livre no mercado, podendo se tornar alvo do Peixe em caso de demissão da atual comissão técnica.
Por sua passagem meteórica com as vestes alvinegras, em 2019, os torcedores do Santos seguem sonhando com um possível retorno de Sampaoli à Vila Belmiro. No entanto, a confiança de que Pedro Caixinha conseguirá organizar Neymar e companhia, faz com que o argentino se aproxime de encontrar um novo destino nesta janela de transferência.
Embora tenha prestígio no mercado da bola, Jorge Sampaoli não conseguiu exercer sua função com maestria enquanto esteve à frente do Rennes. Depois de dez partidas, o comandante obteve somente 30% de aproveitamento, contabilizando sete derrotas e três triunfos. Como resultado das oscilações de seu trabalho, o argentino deixou o Stade Rennais na 16ª posição da Ligue 1.
Contrariando as performances no Rennes, sua trajetória no Santos foi tomada por protagonismo. Durante apenas uma temporada, Jorge orquestrou 63 partidas, que foram convertidas em 35 vitórias, 13 empates e 15 derrotas. Apesar de não ter faturado títulos com as vestes alvinegras, deixou saudade em vários adeptos.
Ascensão de Jorge Sampaoli como treinador
Aos 64 anos, Sampaoli possui uma bagagem invejável de equipes defendidas. A princípio, sua trajetória como treinador foi iniciada por meio do Belgrano, da Argentina. Posteriormente, antes de deixar seu país de origem, percorreu por Argentino de Rosario, Aprendices Casildenses e Alumni de Casilda. De lá para cá, o técnico passou por vários outros continentes.
Colhendo os frutos de sua soberania à beira de campo, Jorge foi contratado pelo Juan Aurich, Sport Boys Callao, Bolognesi e Sporting Cristal, ambos do Peru. No mais, figurou por O´Higgins, Universidad de Chile, Emelec, Santos, Atlético-MG, Olympique de Marseille, Flamengo, Sevilla e Rennes. Em contrapartida, também esteve à frente das seleções do Chile, com a qual conquistou a Copa América em 2015, e da Argentina.
