Muitos jogadores costumam dar certo em clubes gigantes do futebol brasileiro, outros até começam bem, mas caem de produção, seja por falta de oportunidades ou lesões, como é o caso do volante Sandry. O meio-campista surgiu como grande promessa, estreando aos 16 anos sob o comando de Jorge Sampaoli, e chegou a ter destaque no Copa Libertadores de 2020, quando foi titular na final.
O jogador sofreu duas lesões de LCA e acabou tendo o sua evolução freada, se tornando apenas um atleta para compor elenco. Em 2024 Sandry atuou em apenas 12 partidas, ajudando a equipe com uma assistência e não marcando gols, para o ano que vem o Santos acertou o seu empréstimo ao Mirassol, mas Sandry não aceitou a proposta e reforçará o elenco santista na pré-temporada após chegar de viagem nos Estados Unidos.
O Santos teve sucesso nos seus últimos empréstimos, o clube conseguiu vender João Lucas e Lucas Barbosa ao Grêmio e Red Bull Bragantino, respectivamente. O Peixe negociou o lateral por R$ 12 milhões e o meia por R$ 16 milhões, ambos estavam emprestados ao Juventude e fizeram grande Campeonato Brasileiro, livrando o clube gaúcho do rebaixamento.
Planejamento atrasado
O técnico Pedro Caixinha chegou ao Santos após mais de um mês do Peixe sem um treinador, o português, por sua vez, estava há mais de 50 dias sem um emprego, o Red Bull Bragantino demitiu o lusitano após campanha ruim no Brasileirão. Caixinha chegou após a contratação de Pedro Martins ao Alvinegro Praiano, o CEO demorou apenas dois dias para fechar a contratação do técnico.
Antes de Martins chegar, Alexandre Gallo perdeu mais de um mês negociando com outros nomes como Jorge Sampaoli, Luís Castro e Gustavo Quinteros. O presidente santista, Marcelo Teixeira, chegou a afirmar que o Peixe tinha treinador, mas a realidade não foi essa.
