O Santos esteve muito perto de vender o jovem Jair Cunha para o Porto, de Portugal. O clube do Velho Continente chegou com um valor surpreendente de 15 milhões de euros, algo em torno de R$ 94 milhões na cotação, a negociação tornaria Jair o zagueiro mais caro da história do Santos, porém, apesar de ter ficado muito perto de sair, o atleta permaneceu.
Antes da recusa santista, Jair chegou a pedir para não treinar e para não jogar contra a Ponte Preta, o jogo terminou em 2 a 2. A torcida do Santos não gostou da atitude do Menino da Vila que, para muitos, estava forçando uma saída para a Europa, porém, o CEO do clube, Paulo Bracks, veio em defesa do atleta:
“Está (focado). Naquele momento, era difícil estar 100%. Não são máquinas, são seres humanos e atletas. Às vezes, colocamos eles como super-heróis, a sociedade brasileira também. Endeusamos os atletas, é cultural. Obviamente uma proposta do exterior, de um outro clube, com vencimentos maiores e por ser Europa, que a maioria desses atletas tem como meta, assim como Seleção Brasileira, isso mexe”, disse em entrevista ao ‘De Olho no Peixe’.
Concorrência aumentou
A permanência de Jair pegou muitas pessoas desprevenidas, alguns veículos já davam a venda como certa, porém, o atleta deve ficar até pelo menos o final do ano. O que deixou os torcedores ainda mais confusos foi a contratação de Luan Peres, o defensor tem status de titular, mas sem a venda de Jair, fica difícil imaginar que Carille irá sacar Gil do time titular.
“Eu estou apto a fazer o que Carille achar melhor, zagueiro, lateral, terceiro zagueiro. Eu estou aqui para ajudar. Antes de fechar, já sabia que o foco é subir para a primeira divisão novamente. Como fazia com Sampaoli aqui, inclusive. É indiferente. Hoje, sou um Luan mais evoluído, com mais bagagem e experiência”, disse Luan.
