Amigo de Robinho foi preso no Brasil pelo mesmo crime do ex-atleta, envolvendo o caso de um estupro coletivo contra uma albanesa em uma boate de Milão, Itália, no ano de 2013. O acusado segue na carceragem da Polícia Federal em São Paulo e ainda não há prazo para sua transferência ao sistema prisional.
Ricardo Falco estava dividindo cela com outros detentos presos pelos crimes ocorridos contra a Pátria no dia 8 de janeiro de 2023, mas atualmente encontra-se isolado em outra cela, devido à natureza do crime que ele cometeu. A Polícia Federal entendeu que era necessário realizar essa mudança como medida de segurança.
O advogado de Ricardo Falco, Fabio Costa, foi convocado para uma reunião com o delegado plantonista da Polícia Federal onde foi informado que seu cliente poderá permanecer na carceragem da Polícia Federal por até seis meses antes de ser transferido para outra unidade prisional.
Segundo o advogado, a situação não favorece seu cliente que precisa realizar atividades como trabalho, leitura e cursos, para a remissão da pena aplicada contra ele. O amigo de Robinho tem direito a dois banhos de sol diários e a uma visita semanal.
Crime na Itália
Robinho e Ricardo Falco foram presos pelo crime de estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa em 2013, dentro de uma boate em Milão, na Itália. Na época, Robinho ainda era jogador de futebol e atuava pelo time do país. Pouco tempo depois, o Santos chegou a anunciar o retorno do ex-craque a Vila Bemiro, mas após pressão da torcida, o acordo foi desfeito.
Robinho foi condenado em última instância em 2022 mas só iniciou o cumprimento da pena em 2024 quando a justiça brasileira que não permite extradição dos seus nativos, acatou ao pedido da Itália para que o mesmo cumprisse a pena em solo brasileiro. Atualmente, Robinho cumpre pena em presídio situado em São Paulo.
