Após pouco mais de um mês de prisão, Robinho, ex-jogador do Santos condenado por estupro na Itália, cumpre a pena no Brasil e é liberado para recomeçar sua carreira profissional. O ex-atleta foi condenado há nove anos de prisão e cumpre a pena no presídio de Tremembé, São Paulo.
O presídio conhecido por abrigar ‘famosos’ como Alexandre Nardoni, acusado de matar sua filha Isabella, que inclusive deixou a prisão nos últimos dias após ter o pedido de regime aberto autorizado por decisão judicial, abriga outros nomes como Robinho e Cristian Cravinhos, preso pelo assassinato do casal Richthofen.
Robinho está inscrito em um programa que disponibiliza vagas de emprego dentro do presídio. Alguns requisitos são necessários para se conseguir a vaga, como as habilidades do detento e formações profissionais, além da lista ser organizada em ordem cronológica a data de ingresso do preso na unidade penitenciária.
Alguns serviços prestados dentro do presídio, são remunerados. Nestes casos, o pagamento é realizado em conta pecúlio, onde um familiar autorizado tem acesso aos valores depositados para poder utilizar na compra de produtos a serem entregues ao detento.
O ex-jogador tem total acesso a atividades esportivas e educativas que incluem teatro, aula de línguas estrangeiras, sessões de filmes e partidas de futebol, conforme informado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Robinho divide cela com apenas mais um detento e recebe visitas somente aos finais de semana, nos horários de 8 horas da manhã até as 16 horas (conforme horário de Brasília).
Rodinho foi condenado há nove anos de prisão na Itália após ser acusado de praticar um estupro coletivo contra uma jovem, junto com seus amigos, em uma balada de Milão, em 2013. A condenação saiu há alguns anos e desde então, ele vivia no Brasil para não ser preso, já que o país não extradita seus cidadãos. No início de 2024, a justiça brasileira acatou o pedido da justiça italiana e condenou Robinho a cumprir a pena no Brasil. O mesmo foi preso em março e desde então cumpre a pena em São Paulo.
