Meia não quis sair e jogou sangrando em empate do Santos
Um dos jogadores mais queridos da história do Santos é o ex-meia Molina, o atleta vestiu a camisa 10 do Peixe e está entre os maiores goleadores gringos da história do clube. O jogador ficou marcado pela sua batida na bola e pela raça que demonstrava em campo, um lance em específico deixou Molina pra sempre na memória do torcedor.
“Quando a torcida começou a cantar que o Santos é amor e paixão, eu quis deixar o coração dentro de campo. O nariz estava sangrando muito, mas eu briguei para ficar. Queria ir até o último esforço”, disse o jogador à época.
História de carinho
Molina chegou ao Santos em 2008 e deixou o clube em 2009, o jogador chegou a dividir o campo com Neymar, mas acabou deixando o Santos justamente quando a era do Menino da Vila começou. O jogador foi sincero e disse em entrevista que não entendeu todo o carinho que recebeu da nação santista:
“Um dia, estava lá na pré-temporada, meu empresário me ligou. Disse que tinha possibilidade de ir para o Santos. Foi a negociação mais fácil que tive na minha carreira. Fiquei muito contente. Eu ainda não entendo todo esse carinho. Fui um cara muito carismático. Sempre tentei me entregar 100%. Cheguei e tentei dar meu máximo. Agora, entendo que não é só ganhar campeonato. É o jeito de se entregar no campo. Fico muito grato pelo carinho”, afirmou.
O Santos teve outros estrangeiros que fizeram história com a camisa santista, o uruguaio Carlos Sánchez é o maior artilheiro da história do clube entre atletas que não nasceram no Brasil, com 32 gols marcados. O Peixe também contou com nomes como Yeferson Soteldo, assim como Molina, o venezuelano vestiu a camisa 10 do Rei Pelé, mas não teve um fim de ciclo feliz e acabou sendo rebaixado com o Peixe.