No último domingo (7), Santos e Palmeiras se enfrentaram na grande final do Campeonato Paulista, no Allianz Parque, e o Peixe foi superado pelo placar de 2 a 0 em uma partida repleta de polêmicas envolvendo a arbitragem que já havia sido questionada dias antes do duelo.
Raphael Claus foi o comandante da arbitragem e é a sua quarta vez consecutiva em uma final do Paulistão, onde em três, incluindo a final de 2024, o Palmeiras foi campeão do estadual. Muitos torcedores questionaram a escolha do juiz e especularam que o árbitro poderia, de certa forma, ajudar o Palmeiras na decisão.
O que se viu na finalíssima do Paulistão, dentro do Allianz Parque, só confirmou os motivos da torcida santista não ter apoiado a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF), em escolher Claus para o apito mais decisivo do estadual.
Pelo menos três erros gravíssimos de arbitragem puderam ser enumerados a favor do Palmeiras na noite do último domingo (7). Em um lance dentro da área, os torcedores do Santos reclamaram de uma mão na bola, cometida pelo defensor palmeiras Gustavo Gomez. A trajetória da bola muda ao ser tocado por ele. Claus e o VAR não marcaram nada.
Em um outro momento, novamente envolvendo Gustavo Gomez do Palmeiras, o zagueiro adversário atinge faltosamente o ponta do Peixe, Guilherme, com uma cotovelada na cabeça. Caso a arbitragem tivesse considerado o lance faltoso, Gomez teria sido expulso e a trajetória do jogo poderia ter sido outra.
Em um terceiro momento, mais uma polêmica. O goleiro do Palmeiras, Weverton, cobra o tiro de meta para reiniciar a partida. O lance iniciou a jogada que resultou na marcação de pênalti a favor do Palmeiras. Mas o fator mais curioso foi que a bola estava rolando no momento da cobrança de meta, o que pelas regras, é proibido. A arbitragem nada marcou, a não ser o pênalti que ajudou o Palmeiras a conquistar seu terceiro título paulista.
O time adversário venceu por 2 a 0, tornando-se tricampeão Paulista e agora só resta aguardar a temporada estadual de 2025. Mas a atuação de Raphael Claus, considerado por muitos o melhor árbitro do Brasil, foi novamente questionada e, dessa vez, de forma mais assertiva.
