O Santos segue em busca de reforços para tentar voltar a elite do futebol nacional. No entanto, o clube também corre o risco de perder jogadores durante a próxima janela de transferências. Um dos jogadores em vista para uma provável saída é o zagueiro Joaquim, que possuí grande apreço por Carille, treinador do Santos.
No decorrer do ano passado, o nome de Joaquim circulou como potencial alvo de negociação com o clube russo Krasnodar. A provável transação teria por objetivo saldar a dívida, no valor de aproximadamente US$ 4,3 milhões (mais de R$ 21 milhões), que o time santista carrega desde a compra do meia Cueva em 2019.
Transação com o Krasnodar não avançou
Na época da negociação, o mandato do então presidente do Santos, Andres Rueda, estava terminando e as conversações com o Krasnodar não avançaram. A possibilidade de um acordo poderia ser retomada no início deste ano, sob a gestão do atual presidente, Marcelo Teixeira, que afirmou desconhecer a proposta do clube russo.
Esse endividamento com o Krasnodar poderá resultar em uma nova proibição de transferências da FIFA ao Santos, a não ser que um acordo com a equipe russa seja acordado para quitação do saldo devedor.
Passagem de Cueva pela Vila Belmiro
Cueva foi trazido ao Santos em fevereiro de 2019 pelo técnico argentino Jorge Sampaoli, em um acordo de US$ 7 milhões. Sua passagem foi breve, com apenas 16 jogos disputados. Ele deixou o clube no início de 2020 para jogar no Pachuca, do México. A ruptura unilateral do contrato pelo jogador levou o Santos a entrar com uma ação na Fifa contra o atleta e o Pachuca.
Em 2023, a Corte Arbitral do Esporte decidiu em favor do Santos, e o Pachuca reembolsou o clube com cerca de R$ 24 milhões. No entanto, o dinheiro não foi empregado para amortizar a dívida com os russos. Diante da crise, a quantia foi incorporada ao fluxo de caixa do Santos, sendo aplicada no pagamento de despesas correntes.
