O Santos caiu para a Série B pela primeira vez em sua história, o clube chegou a ficar sete jogos sem perder, mas emendou três derrotas seguidas para Fluminense, Athletico Paranaense e Fortaleza. A queda para a segunda divisão decretou o maior drama da história do Peixe que deixa o grupo dos clubes que nunca haviam sido rebaixados.
Sem disputar a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil, o Alvinegro Praiano jogará apenas 50 partidas em 2024, mas pode chegar até 54 jogos, já que o clube pode alcançar a final do Campeonato Paulista, fato que não ocorre desde 2016, quando a equipe venceu seu último título oficial.
Com poucos jogos a disputar e sem a Copa do Brasil, competição que mais paga no futebol brasileiro, o time do litoral paulista terá sérias dificuldades para atrair jogadores de qualidade para seu elenco. Ao contrário do Grêmio, equipe que caiu com as contas no azul, o Santos se vê cheio de dívidas.
Divisão inferior, dinheiro também…
Jogadores considerados ídolos do clube como João Paulo e Yeferson Soteldo não possuem permanência garantida para a segunda divisão, os salários dos jogadores não são compatíveis com a nova realidade do Santos, logo, caso escolham por não se adequarem, o goleiro e o atacante, devem sair do clube.
Outro nome com permanência incerta, é o do volante Jean Lucas. O jogador que foi contratado junto ao Mônaco, da França, teve um bom início, mas acabou caindo de desempenho e perdeu duas chances claras na partida decisiva contra o Fortaleza.
Uma permanência certa, é a do atacante uruguaio Maxi Silvera, o jogador que chegou por indicação de Diego Aguirre, tem contrato válido até o final da temporada, mas deve renová-lo. Maxi será o único jogador com contrato no fim que irá permanecer no elenco para 2024, nomes como Gabriel Inocêncio, Luan Dias, Júnior Caiçara, Camacho e Bruno Mezenga, sairão do clube.
