Nesta quinta-feira (18), vários jogadores se manifestaram nas redes sociais quanto a utilização do gramado sintético nos estádios de futebol do Brasil. Gabigol, cria da base do Santos, foi um dos que informou ao Cruzeiro que não quer mais jogar nesse tipo de campo.
Através das suas redes sociais, Gabigol destacou que “futebol é natural, não sintético” pontuando sobre a grandeza do futebol brasileiro no âmbito mundial e sobre como atletas de outras ligas são ouvidos, além dos investimentos que são colocados para garantir a qualidade dos gramados nos estádios ao redor do mundo.
“Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. Com o tamanho e representatividade do nosso esporte, esse debate nem deveria existir. Nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim. Futebol é natural, não sintético!”, escreveu Gabigol.
Além do jogador do Cruzeiro, outros atletas também se manifestaram contra o gramado sintético, como o atacante do Santos, Neymar, além de outros como Thiago Silva, Bruno Henrique, Philippe Coutinho, Lucas e Alan Patrick.
Gramados sintéticos no Brasil
A utilização de gramados sintéticos é permitida no Brasil, conforme o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 2024 os clubes aprovaram mudanças em relação ao uso da grama sintética. Os times que mandam seus jogos em campos artificiais são obrigados a liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida. As medidas só valem para o Campeonato Brasileiro e não para outras competições organizadas pela CBF, como a Copa do Brasil.
O gramado artificial está presente em alguns estádios do Brasil como o Allianz Parque (Palmeiras), Ligga Arena (Athletico-PR), Nilton Santos (Botafogo) e no remodelado Pacaembu. O Atlético Mineiro também deve passar a utilizar o gramado sintético na Arena MRV a partir de 2025.
