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Gil não pensou duas vezes e assinou com time do RJ

Gil é um grande jogador do futebol brasileiro. Após atuar por alguns anos no clube rival do Peixe, vestindo a camisa do Corinthians, o zagueiro chegou a Vila Belmiro sob forte desconfiança, tanto pela relação criada no antigo clube quanto pela idade do defensor que já tem 36 anos.

Mas toda a desconfiança em cima do jogador foi embora após o início da temporada. Hoje Gil é um dos principais atletas do Santos e titular absoluto no time comandado por Fábio Carille. O treinador acredita que a idade do atleta é apenas um número e ele tem potencial para seguir ainda por mais alguns anos na carreira do futebol, caso deseje.

A vida de Gil nunca foi fácil e isso começa desde a infância. Diferentemente de muitos atletas, o zagueiro não teve a oportunidade de fazer parte de alguma escolinha de futebol. Com a infância humilde, Gil aprendeu a jogar bola com os primos nas ruas de Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Gil sempre amou jogar futebol e o esporte também era uma maneira de deixar o até então, jovem sonhador, longe das “amizades erradas”. Jogando como uma criança feliz, Gil foi observado por um olheiro do Americano e foi convidado para realizar um teste no clube. O zagueiro não pensou duas vezes e agarrou a oportunidade. Ao todo, foram 50 garotos para o teste e Gil passou.

“Ele [Paulo Marcos] que me viu. No meu primeiro jogo no profissional, o treinador era o Walter Ferreira, e ele [Paulo] era o diretor. Aí o Walter foi perguntar para ele ‘ele aguenta jogar?’. E eu com 15 para 16 anos de idade… o Paulo respondeu ‘ele só tem duas chances… ou ele joga futebol, ou ele vira os amigos dele’. E eles sempre foram… da vida errada. Ele contou isso para mim. Falou ‘eu tenho certeza que ele vai querer jogar futebol. Ele só tem duas chances na vida dele'”, afirmou Gil em entrevista sobre o início da sua carreira.

Fã do eterno Rei Pelé, hoje Gil atua no clube do coração do maior jogador de futebol da história mundial. Gil afirma que quando mais jovem se inspirava em Pelé e se reconhecia no homem preto de qualidade avassaladora que Pelé era dentro de campo.

“Tem a música, né? Só Pelé… Só Pelé que jogou no meu Santos… é impressionante, uma coisa absurda. E a cidade também vive isso, né? Acaba o jogo e às vezes eu estou em casa e vem só essa parte do ‘só Pelé…. só Pelé…’. Não dá pra explicar. Tem dias que chego aqui no centro de treinamento de carro e vejo a comemoração dele estampada. É coisa de maluco, coisa de louco. Muito bonito eu estar em um clube dessa grandeza”, finalizou Gil.

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