Ex-atacante do Santos foi xingado de BURRO por técnico e precisou de ajuda psicológica
Os jogadores de futebol vivem diariamente fases e mais fases em suas carreiras. Atletas com alto desempenho, de repente se veem enfrentando dificuldades dentro de campo e as cobranças emitidas pelas torcidas aumentam ainda mais a pressão sobre suas costas.
Um ex-atacante do Santos foi xingado de “burro” por treinador e revelou que precisou de ajuda psicológica para superar má fase dentro de campo. Atualmente no Corinthians, Yuri Alberto supera crises com terapia e apoio do treinador António Oliveira no Corinthians. Desde o início da atual temporada, o atacante investe mais no trabalho psicológico e se diz mais “leve”.
Ainda sob o comando de Mano Menezes, durante mais uma partida com nível bem abaixo do esperado, Yuri Alberto foi chamado de burro pelo treinador e a ofensa foi televisionada e gerou grande repercussão nas redes sociais. Ao falar do ex-treinador, o jogador garante que não guarda mágoas.
“Quando ele era técnico do Inter e eu estava ainda no Zenit, fui assistir a um jogo deles e tivemos uma conversa. Quando veio para cá, já sabia um pouco de mim. Mano Menezes e sua comissão são de pessoas muito legais, pessoas muito boas. A relação segue boa. Depois do ocorrido, a gente conversou ali no momento e resolvemos” – relatou o atacante.
Yuri Alberto destacou ainda a boa relação com o treinador português António Oliveira, com quem havia trabalhado em 2020 no Santos durante a era Jesualdo Ferreira. O técnico citado pelo camisa 9 do Corinthians como um nome fundamental para a boa fase. “Hoje eu brinco: ‘António, eu mato e morro por você'” – comentou, em entrevista.
O jogador detalhou sobre como a terapia e atendimento psicológico o ajudaram a superar a má fase vivida em sua carreira profissional. O atleta de apenas 22 anos de idade já vive forte pressão como um veterano no profissional tem que lidar diariamente.
“No trabalho psicológico sempre falam para eu esfregar as mãos e pensar em coisas boas quando estiver em um momento pouco à vontade ou que me sentisse pressionado. É esse dia que passa na minha cabeça sim” – afirmou Yuri Alberto, que se diz mais leve.